Ambiente

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Transição Energética

Rumo à descarbonização

Em 2025, a contratualização da energia elétrica para tração foi 100% proveniente de fonte renovável. 

A tração elétrica representa 87% do total anual de quilómetros percorridos.

A tração diesel só representa 13% do total anual de quilómetros percorridos. 

81,4% da frota elétrica permite recuperação de energia aquando da paragem.

No serviço urbano a recuperação é de cerca de 40% e no serviço médio e longo curso é cerca de 20%. 

Nos últimos cinco anos, o consumo de energia já diminuiu em mais de 9% fruto da continua atualização tecnológica de equipamentos instalados na frota de comboios da CP.

A CP realizou testes de utilização com HVO100 (Hydrotreated Vegetable Oil) em motores diesel, para monitorizar as emissões produzidas em relação ao diesel fóssil e está a avaliar a adequabilidade na sua utilização.

Ao abrigo da Portaria n.º 228/90, de 27 de março, que regula a Gestão do Consumo de Energia para o Sector dos Transportes, foram realizados relatórios de execução e progresso, que avaliam o estado de implementação do Plano de Racionalização de Energia da frota ferroviária da CP, para o triénio 2024 – 2026, apresentando informação sobre a evolução da eficiência energética da frota.

A contínua eletrificação das linhas férreas, associada à componente de energia proveniente de fonte renovável consumida pela CP e à aquisição, em curso, de novo material circulante, permitirá reduzir o consumo de energia de origem fóssil no transporte de passageiros e consequentemente diminuir a pegada de carbono.

A CP realiza periodicamente auditorias energéticas às instalações onde desenvolve a sua atividade, em conformidade com:

  • Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 07 de dezembro – que regula o Sistema de Certificação Energética de Edifícios;
  • Decreto-Lei n.º 68-A/2015, de 30 de abril – que estabelece disposições em matéria de eficiência energética;
  • Decreto-Lei n.º 71/2008, de 15 de abril – onde estabelece o sistema de gestão do consumo de energia por empresas e instalações consumidoras intensivas. 

Têm vindo a ser tomadas medidas de eficiência energética, nomeadamente na iluminação (substituição da iluminação convencional por LED’s e instalação de sensores de movimento para controlo de iluminação), substituição de sistemas de climatização com fluido refrigerante com menor potencial de aquecimento global, incorporação de compressores de ar comprimido com variadores de velocidade tornando os equipamentos mais eficientes e a instalação de  painéis solares térmicos para a produção de água quente. 

Nos últimos cinco anos, a CP diminuiu o consumo energético dos edifícios em 6,4%.